Foto: IA
O Brasil vive em transe. O pós-Bolsonaro virou obsessão de toga. Dia e noite, 24 horas de perseguição. É o reality show jurídico, com roteiro mal escrito.
Bolsonaro não pode falar, não pode postar, não pode visitar o filho. Não pode nem respirar sem autorização. Um ex-presidente tratado como se fosse uma ameaça nuclear. É um morto-vivo.
Nunca na história desse país alguém foi tão perseguido. E aqui não é exagero. É perseguição ao nível mais extremo. STF virou máquina de caça-níquel político. Sempre cai Bolsonaro.
Mas o que vem depois? Quando matarem o homem politicamente, o que sobra? O Supremo vai viver de quê? A Globo vai noticiar o quê? A esquerda vai culpar quem pela inflação, pela violência, pela falta de comida na mesa?
Porque, convenhamos, derrubar Bolsonaro não enche a geladeira. Silenciar Bolsonaro não cria emprego. Prender Bolsonaro não melhora a saúde.
Hoje, todo o mal do mundo tem CPF. Mas amanhã, quando o bode expiatório sair de cena, a quem vão culpar?
Talvez descubram que, sem Bolsonaro, sobra só o Brasil real. Um país caro, inseguro, desgovernado.
E aí, meus caros, não vai ter inimigo de estimação para salvar a narrativa.
Ismael Sousa