Eleito Prefeito de Guamaré em um pleito suplementar disputadíssimo, Adriano Diógenes foi apoiado pelo ex-prefeito Hélio Willamy, e os vereadores, Carlos Câmara, Eudes Miranda, Miranda Junior, Edinor Albuquerque, Lisete Negreiros e algumas lideranças politicas. Talvez não soubesse ele que assumiria uma prefeitura cheia de dividas, vícios e problemas.
Acima de tudo isso, estava a necessidade de assumir a responsabilidade de governar e manter um grupo politico de pé. As quedas das receitas que trouxe uma verdadeira frustração aos planos de Adriano, o obrigou a ajustar a máquina, cortando despesas e elegendo prioridades, muitas vezes contrariando interesses pessoais e mesquinhos de muitos.
O prefeito tornou público o momento que vivenciava o governo, tomou para si a responsabilidade e teve humildade para pedir a ajuda de todos para governar para todos. Acredito que nunca foi sua intenção dividir o grupo, mas sempre somar forças e tornar mais forte.
Um ano depois e se aproximando das eleições municipais, Adriano-o “salvador da pátria”, então candidato que afastou o fantasma de uma provável derrota nas urnas para o grupo de Hélio, começa a sentir o gosto da ingratidão, recebendo “tiros” de todos os lados, principalmente daqueles que fazem parte do próprio governo.
O que podemos constatar como cidadão e imprensa local, é um prefeito que tem suportado o insuportável, mesmo assim, ele tem sustentado a bandeira do grupo, mantido o emprego de aliados e alguns possíveis acordos, algo natural do ambiente político.
O prefeito Adriano vem vivendo nas últimas duas semanas uma enxurradas de afrontas e ingratidão nas redes sociais, motivadas por pessoas do próprio grupo, que insistem em antecipar o pleito eleitoral de 2020, fazendo uma campanha antecipada ao seu jeito, muitos esquecendo que no final do mês vai fazer a feira de casa com o salário pago por Adriano.
Essa onda vem ganhando formas, nas barbas do prefeito e sem clique aqui sua autorização. E vamos ser justos aqui: Adriano não tem feito uma má gestão, muito pelo contrário, trabalha dia e noite, ajustando a máquina para que os serviços essenciais funcionem, e para manter a folha de pagamento e fornecedores em dia mesmo com as constantes quedas de receitas.
O que podemos constatar, é um gestor com uma paciência de Jó, diante de tudo que vem sofrendo nas redes sociais e grupos de what app. Apaixonados pelo ex-prefeito Hélio, que recebeu uma oportunidade de emprego ou contrato no governo Adriano, estão de forma desrespeitosa afrontando o gestor, esquecendo que ele é o prefeito eleito da cidade, de fato e por direito, e que a caneta está na mão dele e cheia de tinta.
Na ânsia de agradar a Hélio, o ingrato não reconhece que sem a mão estendida de Adriano não chegaria a lugar nenhum. Esquece com muita facilidade as coisas boas que lhe fizeram. Vive no “seu mundo”, busca apenas os seus próprios interesses. Hoje faz com Adriano, amanhã pode fazer com Zé, Chico e até com o próprio Hélio, como temos exemplos recentes de ex-aliados dele na comunidade de Baixa do Meio.
O pior erro da pessoa ingrata é afastar as pessoas que mais se importam com ele. Estas pessoas esquecem que um dia podem precisar de você novamente. A ingratidão é falta de bom senso, de visão, de sabedoria e de humildade. A Lei da semeadura nos ensina que tudo que plantarmos, iremos colher. Seja de bom ou de ruim.
Portanto, não faça esperando que as pessoas te devolvam. Faça sabendo que você tomou uma atitude boa e correta. A cada esquina da cidade há um testemunho de um cidadão… A firmeza no falar do prefeito Adriano esconde o tamanho do coração de que se inunda de lágrimas, que correm pela dor da ingratidão.